No dia em que se completa uma semana do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou nesta manhã o início, no prazo mais breve possível, da campanha pelo desarmamento. No entanto, ele evitou se posicionar sobre a proposta do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de novo plebiscito sobre o tema ainda este ano. "Essa é uma decisão para o Congresso Nacional. Não sou mais deputado, e não seria elegante falar sobre esse assunto."Na próxima segunda-feira, o ministro terá uma reunião com organizações não governamentais (ONGs) e outras instituições para definir os detalhes da campanha que estimulará a entrega de armas ao poder público. Cardozo disse ter tido a informação de que as investigações do crime na escola apontam que o atirador Wellington Menezes de Oliveira "agiu sozinho", sem colaboração de cúmplices ou grupos.
De acordo com o ministro, o papel da Polícia Federal (PF) é de colaboração com a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Cardozo foi ao Rio para um seminário sobre liberdade na Academia Brasileira de Filosofia e seguirá para São Paulo.
Fonte: Por Luciana Nunes Leal | Agência Estado










1 comentários:
Somos hoje um país com 160 milhões de habitantes. Destes, apenas 2,5 milhões possuem armas legais (registradas na polícia), ou seja: 1,6%. Para comprar essas armas esses cidadãos tiveram que provar que são honestos.
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Vocês acreditam que desarmando esses 1,6% de cidadãos honestos diminuirá a criminalidade ou a violência no país? É evidente que não. Vejam, portanto, que observando-se friamente os números podemos perceber que a campanha de desarmamento é mentirosa em sua essência. victor leite
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