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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pacientes com câncer cobram da Anvisa registro imediato de medicamento no Brasil

Portadores de mieloma múltiplo, tipo de câncer que ataca a medula óssea, cobram da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a liberação da entrada do medicamento lenalidomida no país.

A Fundação Internacional de Mieloma da América Latina (IMF, em inglês), entidade que representa os doentes em 108 países, entregou à agência reguladora abaixo-assinado com 22 mil assinaturas de pacientes e parentes que reivindicam o registro imediato do remédio no Brasil.

A lenalidomida indicada para os pacientes que já não respondem aos remédios comuns usados no combate a esse tipo de câncer, ou abandonam o tratamento por causa dos efeitos colaterais provocados pela talidomida, outra substância utilizada para tratar a doença, entre eles, formigamento nas mãos e nos pés, informou a presidente da IMF na América Latina, Christine Battistini. A lenalidomida faz parte de um mesmo grupo da talidomida.

- Sabemos que não é para todo paciente, mas muitos precisam. Esperamos que haja bom senso da Anvisa, disse Christine Battistini, acrescentando que existe comprovação da eficácia da lenalidomida que provoca menos incômodo ao paciente.

Segundo a organização, o remédio já é aprovado em mais de 70 países, como os Estados Unidos, o Canadá e a Europa.

De acordo com a presidente, não há dados exatos sobre o número de pessoas que sofrem da doença no país e quantos necessitam da lenalidomida. Estima-se que 50 a 60 mil pacientes estão em tratamento. A cada ano, surgem 15 a 17 mil novos casos no Brasil.

A Anvisa informou que três áreas técnicas diferentes já negaram o registro do medicamento por não considera-lo seguro nem eficaz para o paciente.

No Brasil, um grupo de dez pessoas testa a medicação, quatro apresentaram resultado positivo. O processo de registro continua em tramitação na Vigilância Sanitária, mas sem prazo para conclusão.

O mieloma múltiplo é um tipo de câncer que afeta as células plasmáticas, que são encontradas na medula óssea. Os sintomas frequentes são dores nos ossos, anemia, problemas renais e fraturas patológicas, além de constantes infecções.

Fonte: Da Agência Brasil

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Música reduz dor em pacientes com câncer

A música, usada para ajudar a diminuir a ansiedade dos pacientes com câncer durante o tratamento, também pode atuar positivamente no estado de ânimo, na dor e na qualidade de vida, segundo um estudo publicado nesta terça-feira (9).

A análise, conduzida pela professora Joke Bradt, do Departamento de Tratamentos Criativos da Universidade de Drexel, na Filadélfia, indica que tanto escutar música em CDs pré-gravados como a musicoterapia podem ser um complemento aos tratamentos dos pacientes com câncer para melhorar seu bem-estar.

Os pesquisadores analisaram os resultados de 30 estudos feitos em sete países - Estados Unidos, China, Itália, Irã, Espanha, Taiwan e Vietnã. No total, foram analisados 1.891 pacientes com diferentes tipos de câncer, que escutaram música gravada ou que participaram de musicoterapia.
Os resultados demonstraram que em ambos os casos os níveis de ansiedade ficaram "consideravelmente" menores.
Além disso, os pesquisadores detectaram outros benefícios (em índices menores, mas também positivos) na respiração e na pressão sanguínea de alguns pacientes. Para Joke, "a música pode ser um tratamento complementar eficiente".

O Instituto Nacional do Câncer dos EUA define a musicoterapia como um conjunto de técnicas baseadas em música empregadas para ajudar a aliviar a dor ou a tensão. Joke diz que este procedimento pode servir como entretenimento e como fonte de concentração e "está provado que, quanto mais relaxado está o paciente, menos dor ele sente".

Os resultados também sugerem que a musicoterapia pode ajudar a melhorar o estado de ânimo dos pacientes, embora não evite a depressão. Segundo Joke seria necessário fazer estudos mais profundos para entender melhor o impacto da aflição nesses casos.

A musicoterapia não só consiste em escutar composições musicais, mas inclusive o paciente pode manifestar suas emoções cantando ou tocando um instrumento. Além de servir de entretenimento, é uma forma de dar "energia" ao doente.

No caso dos CDs, o terapeuta geralmente pede para o paciente escolher as preferidas em uma lista de cinco ou seis tipos de música, que abrangem de clássica, new age até country, para então produzir uma seleção exclusiva. A escolha, que às vezes conta com ajuda de parentes e amigos, depende da necessidade do paciente que "às vezes pede músicas mais animadas ou aquelas com letras que inspirem esperança", diz a pesquisadora.

– As músicas proporcionadas por musicoterapeutas capacitados, assim como as gravadas, apresentaram resultados positivos, mas atualmente não há provas suficientes para determinar se uma intervenção é mais eficiente que a outra.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Antidepressivo que pode viciar é o segundo remédio mais vendido no Brasil

Um tranquilizante de tarja preta é hoje o segundo medicamento mais vendido do Brasil, atrás apenas de uma pílula anticoncepcional. O antidepressivo clonazepam, que vende cerca de quinze milhões de caixas, se estabeleceu como uma pílula para quase tudo: acalma os nervosos, dá sono para quem tem insônia e descontrai os mais preocupados.

Tanto esse quanto outros antidepressivos, ansiolíticos e calmantes viraram moda. Tanto que ninguém tem medo de tomar, nem vergonha de dizer que toma.

No entanto, o abuso desse tipo de medicação controlada tem levado milhares de pessoas para clínicas de desintoxicação.

De acordo com os especialistas, recuperar os dependentes desses remédios é ainda mais difícil do que os viciados em drogas ilegais como crack e cocaína. 

Fonte: R7

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Cobertura obrigatória dos planos de saúde ganha 60 itens

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publicou nesta terça-feira (2) no Diário Oficial da União uma resolução normativa torna obrigatória a cobertura por parte dos planos de saúde de mais 60 procedimentos. A regra passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2012.

Fazem parte da lista cirurgias, exames e procedimentos, por exemplo, a aplicação da injeção intra-vítrea, para degeneração macular em idosos, um problema que causa a cegueira.

Segundo a ANS, a lista de novos procedimentos é baseada em uma consulta pública feita entre 15 de abril e 21 de maio deste ano. De uma lista de 85 procedimentos sugeridos por entidades médicas, a ANS considerou 50 no texto final da consulta e incluiu outros itens.

A cobertura desse novo rol de procedimentos valerá para todos os planos de saúde contratados após 1999 (depois da edição da Lei 9656). Por força de uma determinação da Justiça, somente os planos antigos, isto é, anteriores à Lei 9656, é que ficam de fora desta atualização. Nesses casos, vale o que está escrito no contrato.

Fonte: R7

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Implante de aparelho auditivo entra na cobertura de planos de saúde

O "implante coclear" foi incluído entre os procedimentos cobertos pelos planos de saúde, conforma resolução publicada nesta sexta-feira (29) no Diário Oficial da União. O procedimento é a cirurgia para colocação de um aparelho auditivo que substitui as próteses tradicionais para pessoas com diagnóstico de surdez total ou quase total.

Segundo a resolução normativa publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, o procedimento foi incluído no "Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde", que constitui a referência básica para cobertura assistencial mínima nos planos privados de assistência à saúde contratados a partir de 1º de janeiro de 1999.

De acordo com o Grupo de Implante Coclear do Hospital das Clínicas e da FMUSP, o aparelho de alta complexidade tecnológica, popularmente conhecido como "ouvido biônico", é composta de duas partes: uma interna e outra externa. "O implante é que estimula diretamente o nervo auditivo através de pequenos eletrodos que são colocados dentro da cóclea e o nervo leva estes sinais para o cérebro. É um aparelho muito sofisticado que foi uma das maiores conquistas da engenharia ligada à medicina. Já existe há alguns anos e hoje mais de 100.000 pessoas no mundo já o estão usando", informa o site do grupo.

Fonte: G1 de São Paulo

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Médicos param de atender planos a partir de setembro

Terão início no dia 1º de setembro as paralisações do atendimento médico a seis planos de saúde que ainda não aceitaram iniciar as negociações de reajuste do valor dos honorários. O cronograma foi definido na semana passada pelas associações que representam os médicos que atendem em São Paulo.

Os planos que terão o atendimento interrompido são: Gama Saúde, GreenLine, Abet, Intermédica, Companhia de Engenharia de Tráfego e Notredame. Os outros quatro que também seriam alvo da paralisação aceitaram negociar. São eles: Porto Seguro, Cassi, Embratel e Caixa Econômica Federal.
Ginecologistas e obstetras vão interromper o atendimento eletivo entre os dias 1º e 3 de setembro. Os otorrinolaringologistas param de 8 a 10 do mesmo mês, pediatras deixam de atender de 14 a 16, pneumologistas param de 21 a 23, e cirurgiões plásticos deixam de atender entre os dias 28 e 30 de setembro. Urgências e emergências serão garantidas.

Os anestesiologistas também vão parar as atividades semanalmente, acompanhando as áreas que estiverem no rodízio. Por exemplo: vão interromper os procedimentos ligados à ginecologia na primeira semana, os da otorrino na segunda semana, e assim por diante. O movimento seguirá até que todas as reivindicações sejam atendidas.

Segundo Florisval Meinão, vice-presidente da Associação Paulista de Medicina, a suspensão do atendimento acontecerá em forma de rodízio para não prejudicar os usuários. “A ideia é tentar entrar em negociação para que a paralisação não seja necessária. Mas algumas operadoras sistematicamente recusam iniciar o diálogo”, diz Meinão.

Os médicos querem reajuste do valor da consulta para R$ 80. Hoje, o valor varia entre R$ 35 e R$ 45, dependendo da operadora. “Queremos um valor único, sem diferenciação”, diz Meinão. Os médicos também pedem a regularização dos contratos com as operadoras e o fim das pressões dos planos para que reduzam solicitações de exames, internações e procedimentos.

Segundo Meinão, 19 outras operadoras receberam cartas para iniciar a negociação, mas ainda estão dentro do prazo. A ideia é fazer o mesmo com as cerca de 300 operadoras que atuam em todo o Estado até o fim do ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Governo amplia faixa etária para rastreamento do câncer de colo de útero

O Inca (Instituo Nacional do Câncer), vinculado ao Ministério da Saúde, decidiu ampliar de 59 para 64 anos a idade limite para que as mulheres façam o exame preventivo que rastreia o câncer de colo de útero - teste conhecido como papanicolaou. A idade para as mulheres começarem a fazer o exame é de 25 anos.

O anúncio, que será feito na tarde desta segunda-feira (4) pelo secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, faz parte das novas diretrizes nacionais para o rastreamento do Câncer do 

Coloco de Útero. Outra medida recomenda que o intervalo entre os exames deverá ser de três anos, mas somente após dois exames negativos com intervalo anual.

O exame de papanicolaou identifica lesões que antecedem o câncer, permitindo o tratamento antes que a doença se desenvolva. A coleta de material deverá ser feita a partir dos 25 anos de idade. Os exames preventivos devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.

No caso das mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame, devem ser feitos dois preventivos com intervalo de um a três anos. Se os dois resultados forem negativos, essas mulheres poderão ser dispensadas de exames adicionais.

Segundo a ginecologista Flávia de Miranda Corrêa, técnica da divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica do Inca, a ampliação da faixa etária para o rastreamento do câncer do colo do útero segue a tendência internacional relacionada ao aumento da longevidade. Hoje as brasileiras têm expectativa de vida até os 76 anos.

O câncer do colo do útero é o segundo tumor mais frequente entre mulheres, atrás apenas do câncer de mama. Também é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos, conforme as estimativas do Inca.

As novas diretrizes foram elaboradas pelas seguintes instituições: Inca, Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Instituto de Ginecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IGUFRJ), Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC) e Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

O texto foi disponibilizado para consulta pública no período de 21 de fevereiro a 23 de março de 2011 e, logo após a incorporação das contribuições dadas pelos profissionais de saúde, foi realizada a revisão final para o lançamento das novas diretrizes.

Fonte: R7

terça-feira, 28 de junho de 2011

Prótese de Silicone deve ser trocado a cada dez anos, diz EUA


O FDA, a agência responsável nos Estados Unidos pelo controle dos alimentos e dos medicamentos, fará uma revisão dos selos de segurança das próteses mamárias de silicone. Um relatório elaborado pelo órgão concluiu que os implantes são seguros, mas precisam ser substituídos a cada dez anos.
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A decisão foi tomada depois de uma análise de dados provenientes de diversos estudos de longo prazo, que também indicaram que os produtos tinham uma pequena ligação com um tipo raro de câncer.

Apesar da indicação do risco de câncer, as complicações mais comuns observadas são o enrijecimento dos tecidos ao redor do implante, a redução, a assimetria entre os dois implantes e a ruptura do envoltório.

A agência advertiu que, com o tempo, aumentam os riscos de complicações. Avaliou, ainda, que uma em cada cinco mulheres que recorreu a este tipo de cirurgia por razões estritamente estéticas terá que voltar a ser operada nos dez anos seguintes.
"O ponto-chave é que os implantes mamários não são para a vida toda", disse Jeff Shuren, diretor do Centro para Dispositivos e Saúde Radiológica do FDA. "Quanto mais tempo você tiver o implante, maior a probabilidade de ter complicações", acrescentou.

Em 2010, 390 mil americanas recorreram a uma cirurgia mamária, segundo a Associação de Cirurgiões Estéticos do país. O número inclui implantes de silicone e de solução salina. Cerca de 70% das mulheres se submeteram à operação por causa de doença ou trauma.

Os estudos indicaram também que 40% das que tiveram o seio aumentado com o uso de silicone precisaram de outra operação no espaço de dez anos.

Fonte: Do G1, com informações da Reuters e da France Presse

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Redução do estômago em crianças pode ser necessária, dizem médicos

A literatura médica registra pouquíssimos casos de cirurgia bariátrica em menores de 16 anos, mas a tendência é crescente, já que há cada vez mais crianças obesas. Nesta terça-feira, foi noticiada a operação do indiano Ksithijj Jindger, de dez anos, possivelmente o mais jovem da história a ter realizado a cirurgia.

Uma resolução do Conselho Federal de Medicina recomenda “precauções especiais” em cirurgias com pacientes que têm entre 16 e 18 anos, e sequer cita os menores de 16. Porém, o procedimento não é proibido. 

O cirurgião bariátrico Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, conta que já operou um menino de 11 anos e explica o que pode justificar a medida.
“Doenças associadas à obesidade, como diabetes tipo 2 e hipertensão, têm aumentado entre crianças. Quando elas não são controláveis clinicamente, o paciente corre risco de vida e a cirurgia é recomendada”, afirmou o médico.

Garoto operado na Índia chegou a pesar 127 kg (Foto: Richard Grange / Barcroft Media / Getty Images)

Como a cirurgia só acontece quando há alguma doença grave em questão, é preciso que uma equipe interdisciplinar entre em consenso quanto à operação, assim como os pais. “São casos de exceção que requerem muito critério. É a última opção e é muito bem estudado”, esclareceu Cohen.

Para ele, a principal peculiaridade da cirurgia entre os mais jovens é psicológica. “O mais importante é a criança entender que sua relação com a comida vai mudar”, explicou o especialista. Como a criança não escolhe sozinha sua alimentação, precisa de muito controle. “Os pais são tão pacientes quanto as crianças, é preciso haver cumplicidade da família”, ponderou.

Lilian Zaboto, especialista em obesidade infantil da Associação Brasileira para Estudos da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), concorda que há casos em que a cirurgia é inevitável, mas alerta para um outro problema de se fazer a cirurgia em crianças e adolescentes.
“Toda pessoa que é submetida à cirurgia bariátrica vai ter depois deficiências protéicas e nutricionais. Em se tratando de uma criança que está em crescimento e desenvolvimento, ela precisa de algumas proteínas essenciais que serão perdidas em conseqüência da cirurgia”, argumentou a médica.

Segundo Cohen, o pós-operatório nas crianças e nos adolescentes não mostra mais complicações que nos adultos, e que a desnutrição não chega a ser um problema. Ele concorda, no entanto, com o fato de que esses pacientes devem ser acompanhados com mais atenção. O médico diz ainda que não há restrições às atividades físicas, e que os jovens podem brincar normalmente.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A R$ 14 mil, nova droga contra tumor de próstata começa a ser vendida

Começa a ser vendida no Brasil a partir desta terça-feira (17) uma nova droga para combater o câncer de próstata, a principal forma de tumor maligno e a segunda que mais mata homens em todo o mundo. O cabazitaxel, novo tipo de quimioterapia, reduz em até 30% o risco de morte do paciente e prolonga a vida por, em média, 15 meses.

A droga é recomendada quando todas as outras formas de tratamento já falharam. Ainda fora do Sistema Único de Saúde (SUS), cada ciclo do medicamento custa R$ 14 mil.

SAIBA O QUE É CÂNCER DE PRÓSTATA

Sintomas ‘silenciosos’
A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga em homens. Quando atingido pelo câncer, o órgão aumenta de tamanho. Os sintomas são pouco perceptíveis, mas os pacientes costumam urinar mais vezes e com dor.

Três quartos dos casos ocorrem após os 65 anos, mas o monitoramento com o médico urologista deve começar a partir dos 40 anos. O diagnóstico é feito principalmente pelo exame de toque retal, no qual o médico pode sentir se a próstata está normal. Outra opção é o teste de PSA (sigla em inglês para antígeno prostático específico), um exame que aponta o nível de uma proteína no sangue e indica a presença de tumor.

Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) - órgão ligado ao Ministério da Saúde -, foram mais de 52 mil novos casos no Brasil em 2010. “Os dados do Ministério de Saúde são subestimados”, afirma Óren Smaletz, coordenador de pesquisa clínica em oncologia do Hospital Albert Einstein. No país, o tumor na próstata é o câncer que mais atinge os homens e o segundo que mais causa mortes.
 
Terapia hormonal

Até 20% dos pacientes descobrem a doença tardiamente, quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo do paciente – fenômeno conhecido como metástase. Para esses casos, a primeira opção de tratamento indicada pelos médicos é a "hormonioterapia", técnica que consiste na redução dos níveis de testosterona no corpo do paciente.

As pesquisas com hormonioterapia para tratar câncer de próstata renderam o prêmio Nobel de Medicina ao médico Charles Brenton Huggins, em 1966. A técnica pode ser usada junto com a radioterapia e intervenções cirúrgicas.

Para reduzir a testosterona no corpo, o paciente pode tanto ter os testículos removidos como receber drogas para diminuir a produção do hormônio. A castração cirúrgica é mais usada para os casos de câncer de próstata avançados localmente – quando as metástases são locais, próximas à próstata.
“Quando há metástases no corpo inteiro faz pouco sentido fazer a cirurgia, já que o problema se tornou sistêmico”, explica Óren.

Apesar de ser útil para controlar a doença em 90% dos casos, a hormonioterapia só dura, em média, dois anos. “É igual o lutador no MMA [mixed martial arts, sinônimo de valetudo], uma hora a célula ‘aprende’ as técnicas e começa a resistir ao baixo nível de testosterona”, explica Fernando Maluf, chefe de oncologia clínica do Hospital Beneficência Portuguesa (São José). A saída é a quimioterapia.
 
Quimioterapia

Atualmente, a droga mais recomendada para o tratamento quimioterápico se chama "docetaxel", a única opção que consegue atenuar os sintomas e prolongar por alguns meses a vida do paciente.
“Após o uso do remédio quimioterápico, bastam dias para que as dores ósseas causadas pelas metástases sumam“, diz Antônio Buzaid, ex-professor do MD Anderson Cancer Center, núcleo de estudos sobre a doença ligado à Universidade do Texas, nos Estados Unidos.

Um estudo clínico de fase 3 – o último estágio das pesquisas clínicas, necessário para a aprovação dos órgãos de vigilância sanitária quanto à comercialização – foi feito para o cabazitaxel, com 755 pacientes de 26 países, em 146 centros médicos. Todos estavam com câncer de próstata com metástase e já haviam passado por tratamento hormonal e por quimioterapia com docetaxel.

Os resultados mostraram a redução de 30% do risco de morte do paciente e o prolongamento da vida, em média, de 15 meses.

Fonte: Mário Barra Do G1, em São Paulo

terça-feira, 17 de maio de 2011

Dente dolorido: o que fazer?

Como saber se preciso de um tratamento?

Assim como qualquer trauma na boca, você deve consultar seu dentista imediatamente para saber se um tratamento é necessário. O dentista examinará a área afetada e poderá fazer uma radiografia.
Se a dor é causada por um dente fraturado, trincado ou lascado, você poderá tomar um analgésico simples. Se possível, guarde a parte fraturada do dente e leve-a ao seu dentista.
Se um dente for totalmente arrancado da boca devido a um trauma, leve-o ao seu dentista o mais rápido possível. Talvez possa ser possível recolocar seu dente novamente na boca, um procedimento chamado reimplante.

Como um dentista trata um ...?

Dente lascado - Se não sentir dor e a lasca for pequena, fica ao seu critério decidir quando e como o dente deverá ser tratado. Dependendo do tamanho da lasca, ela pode ser suavizada ou corrigida cosmeticamente. Outras opções podem ser o uso de facetas, coroas e restaurações. Peça ao seu dentista para lhe explicar sobre cada uma delas. Se uma restauração ou dente artificial for lascado, estes deverão ser substituídos.

Dente fraturado ou trincado - Dentes fraturados ou trincados devem ser restaurados assim que possível, para se evitar danos posteriores. Pode ser necessário um tratamento de canal ou fazer a extração do dente. Se a fratura atingir o esmalte e a dentina do dente, uma coroa em geral, é o melhor tratamento. Lembre-se de que as fraturas nem sempre são visíveis, mesmo por meio de radiografias. Os sintomas podem ser dor durante a mastigação e sensibilidade a alimentos e bebidas frias, em alguns casos até as bebidas quentes, bem como ao ar, e estes sintomas podem se intensificar com o tempo.

Dente arrancado da boca - O segredo para o sucesso na recolocação de um dente é reimplantá-lo no local de onde saiu o mais rápido possível. A cada minuto que passa, um número maior de células da raiz do dente morrerão. Se possível, lave o dente com água apenas, e então o recoloque no local, e corra para o dentista imediatamente. O dente deve ser segurado pela coroa, apenas, e não deve secar. O êxito do reimplante é maior durante os primeiros 30 minutos, com boas chances ainda até duas horas após o trauma. Pode ser necessário que seu dentista faça um tratamento de canal uma ou duas semanas após o dente ter se estabilizado.

Dentes irremediavelmente perdidos, ou seja por uma extração realizada por um dentista ou acidentalmente arrancados, devem ser substituídos. Isto evita problemas como dificuldade de mastigação e de fala, alteração de posição entre os dentes remanescentes, disfunção da articulação temporomandibular (ATM), causados pela mastigação no lado onde há mais dentes, e um enfraquecimento do maxilar. As opções para a substituição dos dentes podem ser próteses fixas, próteses removíveis e implantes.

Mandíbula quebrada - Se suspeitar que você ou qualquer outra pessoa esteja com a mandíbula quebrada, não a movimente. A mandíbula deve ser mantida em posição com um lenço, gravata ou toalha amarrada em volta do queixo e por cima da cabeça. Compressas frias devem ser utilizadas para reduzir o inchaço, se houver. Dirija-se imediatamente à sala de emergência de um hospital e chame seu dentista.


Fonte: yahoo

sábado, 14 de maio de 2011

Vacinação contra a gripe termina abaixo da meta e ministério pede que Estados continuem campanha

 A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe terminou nesta sexta-feira (13) com a adesão de pouco mais de 18 milhões de pessoas, o que representa 60% do público-alvo da vacina. Como a meta é atingir ao menos 80%, a recomendação do Ministério da Saúde é a de que os Estados e municípios que não atingiram o objetivo mantenham a mobilização.


De acordo com o balanço do governo, nenhum Estado vacinou 80% do público-alvo (profissionais de saúde, indígenas, idosos acima de 60 anos, crianças entre seis meses e dois anos e grávidas). O Estado que vacinou uma parcela maior da população foi Santa Catarina, com 75,4%. O menor índice aparece em Roraima, com 22,7%. Em São Paulo, 56,09% das pessoas que fazem parte desses grupos se vacinaram.


O ministério diz que “cabe aos gestores locais de saúde definir as estratégias locais para prorrogar a campanha, com base nas coberturas vacinais de cada grupo prioritário”.
– Nos locais onde a campanha for adiada, as pessoas dos grupos prioritários devem procurar a secretaria de saúde do seu município ou Estado para se informar sobre a lista de postos, bem como o endereço e o horário de funcionamento.

A vacina protege contra os três tipos de gripe que mais circulam no Hemisfério Sul, incluindo o vírus A (H1N1), causador da gripe suína. No ano passado, quando o mundo ainda vivia uma pandemia (epidemia em nível global) desse tipo de gripe, houve uma campanha de vacinação específica contra o H1N1.
Em 2011, esse vírus foi incluído na mesma vacina que protege contra a gripe comum. Essa foi uma recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde).

A decisão de ampliar os grupos que vão receber a vacina tem o objetivo de reduzir as complicações causadas pela gripe (pneumonias bacterianas e agravamento de doenças já existentes, como diabetes ou pressão alta), que acabam sendo mais graves nesses grupos.

Com isso, a expectativa é reduzir internações e mortes causadas por esses problemas, além do dinheiro gasto com medicamentos.
 
No caso das crianças, a vacinação é um pouco diferente. A vacina é dividida em duas partes, então os pais precisam levar a criança de volta ao posto 30 dias depois da aplicação da primeira dose.

O produto é seguro para a população em geral, mas há exceções: não devem tomar a vacina as pessoas que têm alergia à proteína do ovo, e indivíduos imunodeprimidos (com sistema imunológico muito sensível), como aqueles que estão passando por tratamentos de quimioterapia ou radioterapia, devem consultar um médico antes de se vacinar.

Fonte: R7

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Prevenção de doença pode dar desconto em plano.

Planos de saúde poderão conceder até 30% de desconto na mensalidade e bonificações para clientes que aderirem a programas de envelhecimento saudável e prevenção de doenças. Esses incentivos serão discutidos na consulta pública que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) abre de 16 de maio a 14 de junho.

De acordo com a gerente-geral de regulação assistencial, Marta Oliveira, nos últimos cinco anos a agência vinha cobrando dos planos programas de prevenção de doenças. 'Os planos achavam que não eram responsáveis pelo cuidado com o beneficiário. Mas a gente vem dizendo que é o plano quem sabe que aquela pessoa chegou aos 40 e não fez determinado exame.'

Ela explica que a agência quer evitar o 'mau uso' desses incentivos. O desconto tem de ser linear para o produto oferecido - não pode haver diferenças entre faixas etárias. A operadora não pode atrelar o benefício a resultados, como redução de peso. 'O incentivo é para aquele que aderir ao programa. Não se pode exigir que a pessoa tenha determinado resultado de saúde porque outros fatores interferem, como a genética', explica.

Cada operadora deve montar seu programa. O desconto valerá para aqueles que fizerem parte do programa de acompanhamento do envelhecimento. A bonificação - gratuidade no plano dentário ou no resgate aéreo, por exemplo - vale para quem aderir a programas de prevenção de doenças. 'É uma forma de as operadoras concorrerem pautadas não só no preço do produto, mas também na qualidade', diz Marta. Depois de consolidadas as sugestões, o tema volta a ser discutido por uma câmara técnica. A norma deve levar entre dois e três meses para ser aprovada.

Sem 'por fora'. Médicos em todo o País estão proibidos de cobrar dos clientes de planos 'por fora', ou seja, um valor adicional pela consulta. A decisão faz parte de uma série de medidas adotadas pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça.

De acordo com a SDE, conselhos regionais de medicina baixaram resoluções fixando valores mínimos a serem cobrados em cada consulta, que variaram de R$ 60 a R$ 85. Como o valor é maior que o repasse que os planos fazem aos médicos, alguns profissionais têm exigido o pagamento 'por fora'.

A SDE também proibiu três entidades médicas de participar de boicotes coletivos dos planos - como aconteceu no mês passado, quando os médicos pararam de atender usuários de planos por não concordarem com os valores pagos. A proibição é dirigida à Associação Médica Brasileira, ao Conselho Federal de 

Medicina e à Federação Nacional de Médicos. As entidades também estão proibidas de fixar ou divulgar valores de consultas. Se as medidas não forem atendidas, as entidades poderão pagar multa diária de R$ 50 mil. Elas têm cinco dias para recorrer.

A SDE também encaminhou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) uma nota técnica recomendando a condenação das três entidades por influenciar profissionais de saúde a adotar uma tabela com preços mínimos para procedimentos, conhecida como Classificação Brasileira Hierarquizada de 
 Procedimentos Médicos.

Os planos de saúde Amil, Assefaz e Golden Cross serão investigados pela SDE do Ministério da Justiça pela falta de médicos para atender os usuários. / COLABORARAM RENATO ANDRADE E LIGIA 

FORMENTI
AS MEDIDAS
'Por fora' proibido

A SDE abriu processo para apurar a participação de entidades médicas no boicote coletivo aos planos de saúde e a fixação de cobrança de taxa extra para atendimento.
Sem tabela nacional

A SDE é contra um preço mínimo nacional para os procedimentos. A Secretaria defende a hierarquização dos serviços, mas sem valor fixo.

Falta de médicos
A SDE investiga três planos para apurar falta de médicos e cobranças indevidas.

Fonte: Por Clarissa Thomé / RIO, estadao.com.br

terça-feira, 10 de maio de 2011

Um em cada sete derrames acontece enquanto a pessoa está dormindo

Uma pesquisa da Universidade de Cincinnati, nos EUA, revelou que aproximadamente um em cada sete Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC’s) – também chamados de derrames – ocorrem durante o sono. O estudo foi publicado pela revista “Neurology”, que é ligada à Associação Norte-americana de Neurologia.

Os autores do artigo analisaram por um ano todos os casos de ataques isquêmicos – aqueles em que corrente sanguínea é bloqueada no cérebro – em atendimentos de emergência na região metropolitana Cincinnati e no Norte do estado de Kentucky.

Dentre os 1.854 ataques estudados, 273 – ou 14,7% – só foram percebidos no momento em que o paciente acordou. Segundo o levantamento, a porcentagem é a mesma, independentemente de sexo, estado civil e de fatores de risco como pressão alta, diabetes, tabagismo ou colesterol alto.

“Como o único tratamento para o ataque isquêmico deve ser feito dentro de poucas horas após os primeiros sintomas, quem acorda com os sintomas muitas vezes não pode ser tratado, já que não sabemos quando os sintomas começaram”, afirmou o autor Jason Mackey, em material divulgado pela universidade.

“Técnicas de mapeamento estão sendo desenvolvidas e testadas e vão nos ajudar a determinar melhor quando os derrames aconteceram, para que os pacientes possam receber o tratamento adequado”, explicou o cientista.

Fonte: Do G1, em São Paulo

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mulheres mudam consumo quando se tornam mães e passam hábitos para os filhos

Quando se torna mãe, a mulher muda sua rotina e muitos aspectos do seu comportamento, inclusive o de consumo. E essa mudança, na avaliação dos especialistas, influencia, em maior ou menor grau, a formação do perfil dos filhos, futuros consumidores.

Como mães, as mulheres direcionam mais os seus gastos. “O instinto de responsabilidade é mais forte e o consumo é mais direcionado aos filhos”, explica o especialista em educação financeira, Álvaro Modernell.

Ao longo da vida ocorrem mudanças cujos impactos financeiros são mais intensos. “O primeiro momento é o primeiro emprego, depois o casamento e depois o nascimento dos filhos. E esse fato é o que gera a mudança mais positiva”, acredita Modernell. Isso porque, de maneira geral, as mães ficam mais responsáveis com o consumo doméstico.

As mudanças no perfil de consumo das mulheres quando se tornam mães vão mais além. “Elas não param de consumir para elas, o que ocorre é que a preocupação desse consumo é outra”, acredita o sócio da Sophia Mind, empresa de pesquisas especializada no universo feminino, Bruno Maletta.

Comportamento da mãe para os filhos

Para Maletta, a principal mudança que ocorre no comportamento das mães é com relação ao tipo de consumo. “Elas passam a consumir outros tipos de produtos, principalmente da categoria alimentos. Ela se torna mais consciente, pois prioriza alimentos mais saudáveis”, avalia o especialista.

“Ao se tornarem mães, essas consumidoras passam a analisar prazos de validade dos produtos e incluem nos itens de consumo alimentos funcionais, que possuem benefícios nutricionais”, considerou em nota a presidente do Shopper Experience, Stella Kochen Susskind. Para ela, as mães começam a se preocupar mais com o consumo consciente, ditam novos padrões de consumo e repassam esses novos hábitos e valores para os filhos.

“Essas consumidoras – constantemente insatisfeitas com produtos e serviços – têm características definidas e claramente femininas, ou seja, valorizam atributos como honestidade, bem-estar emocional, praticidade e responsabilidade socioambiental”, afirma Stella. “Há uma articulação feminina silenciosa que tem impacto direto na educação das crianças e no comportamento dos adolescentes”.

Essas mudanças, na avaliação de Maletta, da Sophia Mind, são consequências ampliadas da preocupação que as mulheres passam a ter com a família quando se tornam mães. “Quando ela se preocupa em ter um comportamento de consumo mais consciente e de responsabilidade socioambiental, no fundo, ela está pensando na família, só que de uma forma mais ampla”, explica.

Sem exageros

Gastar menos consigo mesma, se preocupar mais com os filhos e mudar hábitos são características das mães. Mas que também levam elas a cometerem exageros. “Se as mães deixam de gastar muito com elas, as de primeira viagem, principalmente, gastam em excesso com os filhos”, reforça Modernell. O resultado é a desorganização em dobro no orçamento.

Para evitar isso, segundo o educador financeiro, o ideal é manter o lado emocional sob controle. “A regra é bastante simples: não deixar o emocional ultrapassar o racional”, alerta. “E principalmente pensar no futuro dos filhos, na educação financeira deles e em se preocupar desde cedo com a previdência privada”.

Fonte: Por InfoMoney, InfoMoney

Policiais, vigias e guardas estão entre os profissionais mais estressados do país

Dados da Isma-BR (Associação Internacional de Cuidados com o Estresse, em tradução do inglês) apontam quais são as profissões mais estressantes do Brasil.

O ranking dos campeões em sofrer pressão são, respectivamente: profissionais que atuam em segurança pública e privada (policiais, vigias e guardas); controladores de voo; motoristas de ônibus urbano; executivos bancários; operadores bancários; jornalistas; e trabalhadores fora da área em que se formaram.

Além da grande demanda de trabalho e da falta de tempo constante, os brasileiros sofrem com as crescentes fusões de empresas, o que gera o medo de perder o emprego com o enxugamento do quadro de funcionários, diz Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR.

 Uma das doenças mais comuns entre os estressados é a depressão, ou o sentimento de tristeza frequente e desânimo. Entre os sintomas físicos do estresse estão as dores musculares, azia, hipertensão. Os sinais emocionais que avisam que o profissional precisa desacelerar e se cuidar são o aumento da ansiedade, a angústia, a falta de concentração, a raiva e a falta de memória.

Sem abertura para falar
Ana Maria, também psícóloga, afirma que nem sempre o funcionário sente que pode falar abertamente sobre o problema com a empresa.

- É preciso avaliar o nível de transparência do local antes de pedir licença-médica. Alguns empregadores são tão difíceis que podem causar prejuízos ao funcionário.

O mais indicado, apontam os especialistas, é conversar direto com o setor de RH (Recursos Humanos). Ali, deve existir uma pessoa preparada para lidar com a situação e orientar o funcionário. Eles orientam a falar com o chefe sobre o problema apenas nos casos em que se tem certeza da abertura e confiança.

A advogada Maria Lúcia Benhame avisa que em hipótese alguma o chefe pode falar sobre o assunto com os outros empregados. A situação é delicada e deve ser tratada com discrição.

Os outros funcionários devem ser avisados apenas se o afastamento do funcionário doente causar grandes mudanças para a equipe onde ele atua.

Como não há um exame especifico capaz de "comprovar" a depressão e outras doenças psicológicas decorrentes do estresse, a empresa deve indicar um psicólogo ou psiquiatra ao empregado. É ele quem vai receitar o tratamento mais adequado. Com os papéis do médico nas mãos, a empresa fará o pedido de auxílio-doença ao INSS.

 Fonte: Camila de Oliveira, do R7

terça-feira, 3 de maio de 2011

Usuários terão cartão nacional.

A meta do Ministério da Saúde é implantar todo o sistema, cerca de 200 milhões de cartões, até o ano de 2014

Brasília. Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão ser identificados por meio de um único número válido em todo o território nacional. O Sistema Cartão Nacional de Saúde foi regulamentado em portaria do Ministério da Saúde publicada ontem no Diário Oficial da União. O objetivo é construir um registro eletrônico que permita aos cidadãos, aos gestores e aos profissionais de saúde acessar o histórico de atendimentos dos usuários no SUS.

Dessa forma será possível, por exemplo, saber a participação de uma determinada pessoa em campanhas de vacinação, se ela foi atendida num posto de saúde ou se fez exames e cirurgias. Apesar disso, quem não tiver o cartão também poderá receber atendimento.

A meta é implantar o registro eletrônico de saúde em todos os municípios brasileiros até 2014. Ao todo, deverão ser emitidos 200 milhões de cartões, nos próximos três anos, numa ação desenvolvida em conjunto com estados e municípios.

De acordo com a portaria, as secretarias estaduais e municipais de Saúde que já têm algum tipo de sistema integrado de registro de dados na área terão um ano para emitir e distribuir os novos cartões. Com o formato de um cartão de crédito, ele terá uma etiqueta com dados pessoais do usuário e um número, que será fornecido pelo Ministério da Saúde.

Conforme ainda a portaria, medidas de segurança tecnológica vão garantir que não seja violado o direito constitucional à intimidade, à vida privada, à integralidade das informações e à confidencialidade dos dados dos usuários.

Manutenção

O Ministério da Saúde será responsável por desenvolver as bases de dados do Sistema Cartão e oferecê-las a todas as unidades públicas de saúde. Também fará a manutenção e o gerenciamento do banco de dados e prestará cooperação técnica aos gestores locais no cadastramento dos usuários do SUS.

Para o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, "o novo sistema é sem dúvida uma das prioridades para modernizar a gestão do Sistema Único de Saúde. Ele explica que a regulamentação do cartão é um importante passo para organizar as ações e os serviços de saúde oferecidos no País e fortalece a garantia de acesso no âmbito do SUS.
 
Fonte: Diário do Nordeste 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

30 milhões de pessoas devem se vacinar contra gripe a partir desta segunda-feira

 
Quase 30 milhões de pessoas devem ir, a partir desta segunda-feira (25), aos postos de saúde para receber a vacina contra a gripe. A Campanha Nacional de Vacinação, que até 2010 tinha como foco os idosos e os indígenas, neste ano também inclui crianças de seis meses a dois anos de idade, gestantes e profissionais de saúde.

A campanha, que acontece até o dia 13 de maio, tem a meta de vacinar 23,8 milhões de pessoas, o que representa 80% do público alvo. Ao todo, 65 mil postos do país vão distribuir a vacina gratuitamente.

A vacina protege contra os três tipos de gripe que mais circulam no Hemisfério Sul, incluindo o vírus A (H1N1), causador da gripe suína. No ano passado, quando o mundo ainda vivia uma pandemia (epidemia em nível global) desse tipo de gripe, houve uma campanha de vacinação específica contra o H1N1. Em 2011, esse vírus foi incluído na mesma vacina que protege contra a gripe comum. Essa foi uma recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, diz que essa medida é importante para proteger a população contra a doença.

– Nós não estamos mais em pandemia, mas o vírus ainda circula em alguns países do mundo.

A decisão de ampliar os grupos que vão receber a vacina tem o objetivo de reduzir as complicações causadas pela gripe (pneumonias bacterianas e agravamento de doenças já existentes, como diabetes ou pressão alta), que acabam sendo mais graves nesses grupos.

Com isso, a expectativa é reduzir internações e mortes causadas por esses problemas, além do dinheiro gasto com medicamentos. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação pode reduzir em até 45% o número de internações de pessoas com mais de 60 anos causadas por pneumonia. Para os idosos que moram em asilos, há uma queda de 60% na mortalidade, diz o governo.

Helena diz que apenas as pessoas que se enquadram no público-alvo da campanha (idosos a partir de 60 anos, indígenas, crianças de dois a seis anos de idade, grávidas e profissionais de saúde) devem ir aos postos para receber a dose, preferencialmente portando a carteira de vacinação. Pessoas que estão fora desses grupos podem recorrer a clínicas privadas.

– Mas é importante tranquilizar as pessoas. Não estamos mais em pandemia, por isso o ministério priorizou esses grupos de risco.

No caso das crianças, a vacinação vai ser um pouco diferente. A vacina vai ser dividida em duas partes, então os pais precisam levar a criança de volta ao posto 30 dias depois da aplicação da primeira dose.

O produto é seguro para a população em geral, mas há exceções: não devem tomar a vacina as pessoas que têm alergia à proteína do ovo, e indivíduos imunodeprimidos (com sistema imunológico muito sensível), como aqueles que estão passando por tratamentos de quimioterapia ou radioterapia, devem consultar um médico antes de se vacinar.

Fonte: R7

terça-feira, 12 de abril de 2011

Soja melhora efeitos da radioterapia contra tumor no pulmão

Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que uma substância presente na soja aumenta o poder da radioterapia de matar células cancerosas no pulmão. A descoberta foi publicada na revista científica da Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão.
Os pesquisadores apontam que o trunfo da soja é ser rica em isoflavona, um composto orgânico natural. De acordo com a coordenadora do estudo, Gilda Hillman, professora do Departamento de Oncologia Radioativa da Universidade do Estado de Wayne, além de aumentar o pode da radioterapia contra o tumor, as isoflavonas protegem as célula snormais do pulmão contra os danos da radiação.
- Esse componente natural da soja deixa as células cancerosas mais sensíveis aos efeitos radioativos inibindo mecanismos de proteção do próprio tumor.
Gilda explica ainda que as isoflavonas atuam como antioxidantes, protegendo os tecidos do corpo contra danos radioativos.
Para fazer o estudo, a equipe de Gilda avaliou os três principais tipos de isoflavonas encontradas na soja: a genisteína, a daidzeína e a gliciteína. Estudos anteriores já tinham demonstrado os efeitos da genisteína. Mas, segundo Gilda, a soja pura tem um efeito ainda mais efetivo.
Os resultados mostraram que as células cancerosas tratadas com a isoflavona antes da radioterapia apresentaram mais danos em sua estrutura de DNA e menor capacidade de se reconstituírem do que as células que passaram diretamente pela terapia com radiação.
Fonte: R7

Saiba quando começar a usar cremes anti-idade

Muitas mulheres se perguntam qual a hora certa de começar um tratamento contra rugas, mas só mesmo o seu médico poderá dizer. Isso vai depender muito do tipo e da cor de pele de cada paciente. O que se pode garantir é que o acúmulo de tempo de exposição ao sol também conta muito. As marcas de envelhecimento da pele são consequência da degradação das fibras de colágeno e elastina, num processo que acontece naturalmente com a idade. Entretanto, cerca de 85% dos casos são agravados devido à exposição exagerada ao sol, principalmente sem proteção.

Para a especialista em cosmiatria Raquel Tancsik Cordeiro, o mais importante anti-idade é o filtro solar e seu uso deve ser iniciado o quanto antes. Porém, seus efeitos só começam a ser percebidos exatamente nessa fase em que se indicaria um creme contra o envelhecimento. Quanto mais frequente e precoce for a proteção da pele, mais tarde os antirrugas serão necessários. "Normalmente, ninguém precisa de recursos anti-idade antes dos 30 anos", diz a dermatologista Ediléia Bagatin.

Outros fatores como distúrbios hormonais, consumo excessivo de álcool, cigarro e alimentação inadequada somam mais pontos a favor do envelhecimento. "Prevenir o aparecimento de rugas nada mais é que controlar os fatores desencadeantes", simplifica Ediléia. Para uso diário, um filtro com boa proteção UVB e UVA aplicado de duas a três vezes ao dia já é suficiente. "A partir dos 30 ou 35 anos, podem ser iniciados os tratamentos considerados anti-idade, sempre com orientação dermatológica", afirma Raquel. Os cremes com este objetivo, normalmente, contém vitaminas, substâncias antioxidantes, produtos que estimulam o colágeno, hidratantes, clareadores para manchas, entre outros.

Para Ediléia, os antirrugas que realmente funcionam devem ter as seguintes substâncias na fórmula: retinol, retinladeído, ácido retinoico, ácido glicólico ou vitamina C, na forma de ácido ascórbico levógero. Entre a seleção, o destaque absoluto é para o ácido retinoico: Trata-se de um derivado da vitamina A, com inúmeras funções. "Ele ajuda no controle da proliferação das células, acelera a perda das células mortas e reverte os danos causados pelo sol ao DNA das células", explica.
O que acontece é que muitos jovens, a partir dos 25 anos, despertam para a necessidade deste cuidado específico com a pele do rosto como forma de prevenção contra flacidez, algumas ruguinhas e manchas. As peles normais ou secas podem necessitar de tratamento mais precoce. Pessoas que tensionam muito os músculos do rosto, principalmente o orbicular, ou porque têm os olhos claros ou porque possuem problemas de visão, têm mais propensão e podem iniciar o tratamento um pouco mais cedo.

Nesta infinidade de produtos para escolher e aplicar, comece sempre pelo hidratante. Muitos já têm componentes antirrugas, manchas, olheiras e flacidez. Deixe o protetor solar sempre por último, para que a absorção não seja prejudicada por outras camadas de cosméticos.
Fonte: Minha Vida