Tudo isso a despeito das intervenções do Banco Central, que realizou leilões a termo e à vista para tentar conter a queda. A operação a termo teve início às 11h08 (horário de Brasília) e término às 11h13, com uma taxa de corte correspondente a R$ 1,5795 e data de liquidação prevista para 3 de maio. Já as intervenções no mercado à vista ocorreram pela tarde. A primeira foi realizada entre às 12h10 e às 12h15, com uma taxa de corte em R$ 1,5770, acima da taxa de R$ 1,574 da segunda operação diária, que se iniciou às 15h47 e terminou às 15h52.
O ministro da Fazenda Guido Mantega afirmou na data que o governo seguirá tomando medidas no câmbio para evitar maiores problemas, todavia, admitiu que o atual problema, de excesso de capital é melhor do que a escassez anteriormente problemática.
Na noite passada, após o fechamento do mercado, o próprio ministro já havia anunciado uma elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 1,5% para 3% ao ano em operações de crédito para pessoas físicas, com o objetivo de limitar o consumo e arrefecer a inflação.
Cotações
O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,5720 na compra e R$ 1,5740 na venda, baixa de 0,63% em relação ao fechamento anterior.Com esta queda, o dólar acumula desvalorização de 3,49% em abril, frente à baixa de 1,98% registrada no mês passado. No ano a desvalorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 5,53%.
Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em maio, segue o dia cotado a R$ 1,575, forte baixa de 0,94% em relação ao fechamento de R$ 1,590 da última quinta-feira. O contrato com vencimento em junho, por sua vez, opera em forte baixa de 1,09%, atingindo R$ 1,585 frente à R$ 1,602 do fechamento de quinta-feira.
O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 1,5745000.
FRA de cupom cambial
Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, fechou a 3,80 para junho de 2011, 0,02 ponto percentual abaixo ao que foi registrado na sessão anterior.
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