A nota diz ainda que haverá "monitoramento aleatório" de alimentos japoneses que chegarem ao país. "Produtos que apresentarem níveis de radionuclídeos acima dos limites permitidos não serão disponibilizados ao mercado e serão devidamente descartados ou rechaçados ao Japão", informa o texto.
A nova regra será adotada apenas para produtos colhidos ou fabricados após o incidente no Japão.
A medida foi adotada após reunião ontem entre Anvisa, CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) e os ministérios da Saúde, Agricultura e Pesca. As autoridades brasileiras afirmam, no entanto, que o risco de contaminação é pequeno.
Desde o terremoto e tsunami que desencadearam o desastre atômico do Japão, no início do mês, nenhum produto alimentício daquele país chegou ao Brasil. A previsão é de que os primeiros alimentos, em sua maioria pescados e chás, cheguem aqui no início de abril.
Países como França, Canadá e Nova Zelândia já adotaram medidas restritivas semelhantes.
O governo vai ainda aumentar a fiscalização dos voos vindos do Japão para evitar que passageiros ingressem no Brasil com alimentos daquele país. "Avisos sonoros nas aeronaves e aeroportos reforçarão tal orientação aos passageiros", diz a nota técnica.
Fonte: Folha Uol
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