Os médicos protestam contra o valor dos honorários recebidos, a interferência das empresas na sua autonomia e a insuficiência da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) na regulação do diálogo entre os planos e os prestadores. A categoria exige ainda que as operadoras e a ANS efetivem a regularização dos contratos com a inclusão de cláusulas de periodicidade e critérios de reajustes.
Mas para evitar prejuízos no atendimento médico, as entidades participantes garantem que os atendimentos de urgência e emergência se manterão ativos. Apenas consultas e exames serão transferidos para outra data.
Pesquisa divulgada no ano passado já havia quantificado essas queixas, mostrando que 92% dos médicos credenciados reclamam da interferência das operadoras.
Segundo as entidades médicas, as queixas se mantêm apesar das operadoras conseguirem altos lucros.
Em comunicado, o CFM diz que, “em 2011, as 1060 operadoras de planos de saúde devem faturar mais de R$ 70 bilhões. Nos últimos sete anos, as empresas tiveram um incremento de 129% em sua movimentação financeira, passando de R$ 28 bilhões para R$ 64,2 bilhões. No entanto, no mesmo período, o valor da consulta subiu apenas 44%”.
Fonte: R7
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