Pages

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Pagar conta com cartão também tem imposto

Quem utilizar o cartão de crédito para quitar qualquer tipo de conta, como condomínio, luz e água, terá de pagar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) incidente sobre operações de crédito. A alíquota do IOF para pessoas físicas é de 3% ao ano ou o equivalente a 0,0082% ao dia.

Para a Receita Federal, que publicou uma medida no Diário Oficial da União desta terça-feira (2), esse tipo de operação com cartão de crédito consiste na prática em empréstimo e, portanto, o imposto deve ser cobrado.

A Receita identificou que alguns bancos estavam recolhendo IOF nessas operações e outros não vinham fazendo o recolhimento.

O governo aumentou em abril a alíquota do IOF para pessoa física de 1,5% para 3% ao ano para frear o crescimento do crédito na economia. Foi uma medida para auxiliar no combate às pressões inflacionárias.

 Fonte: R7/Agência Estado

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Cobertura obrigatória dos planos de saúde ganha 60 itens

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publicou nesta terça-feira (2) no Diário Oficial da União uma resolução normativa torna obrigatória a cobertura por parte dos planos de saúde de mais 60 procedimentos. A regra passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2012.

Fazem parte da lista cirurgias, exames e procedimentos, por exemplo, a aplicação da injeção intra-vítrea, para degeneração macular em idosos, um problema que causa a cegueira.

Segundo a ANS, a lista de novos procedimentos é baseada em uma consulta pública feita entre 15 de abril e 21 de maio deste ano. De uma lista de 85 procedimentos sugeridos por entidades médicas, a ANS considerou 50 no texto final da consulta e incluiu outros itens.

A cobertura desse novo rol de procedimentos valerá para todos os planos de saúde contratados após 1999 (depois da edição da Lei 9656). Por força de uma determinação da Justiça, somente os planos antigos, isto é, anteriores à Lei 9656, é que ficam de fora desta atualização. Nesses casos, vale o que está escrito no contrato.

Fonte: R7

Como comprar com segurança na internet de maneira clara e objetiva

Verify, Trust, Certify, Seguro... Enfim, muitos internautas já devem ter reparado nestes tipos de marcas que são exibidas como troféus em muitos sites.  Especialistas da área podem explicar o que significa cada um destes certificados com detalhes técnicos que, na verdade, vão além da compreensão da maioria das pessoas. Porém, vou deixar os bits e bytes de lado e explicar como fazer suas compras na internet de maneira segura.

Antes de tudo, comprar com segurança é poder utilizar e aproveitar todos os recursos e conveniências da internet com a certeza de que os nossos dados não serão compartilhados, furtados ou usados sem a nossa autorização.  Por isso é tão comum – e sábio – ter certa resistência em digitar nossas informações pessoais por aí.

E essa preocupação ganha ainda mais força quando se trata de comprar online. O fato é que as ofertas na internet estão cada vez mais atraentes, pois muitas vezes oferecem preços mais vantajosos do que os das lojas físicas, mais variedades de marcas e modelos de qualquer lugar do mundo, além de oferecer a comodidade de não precisar sair de casa na hora da compra.

No entanto, o comércio eletrônico também oferece seus riscos. De acordo com os dados divulgados na sétima edição da F/Radar, entidade que faz levantamentos sobre internet no Brasil, 77% dos internautas brasileiros não fazem compras pela internet. E 23% deste grande grupo não compram, porque têm medo de que o cartão de crédito seja clonado ou usado indiscriminadamente.

De acordo com recente pesquisa realizada pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) foram registradas no país 91 mil notificações de incidentes de segurança na internet somente no primeiro trimestre de 2011. O número é três vezes maior que a quantidade de incidentes registrados no mesmo período de 2010.

Segundo pesquisa patrocinada pela Symantec no final do ano passado, 76% dos internautas adultos no Brasil já sofreram algum tipo de golpe na internet.

Esses dados provam que você não está sozinho quando se recusa ou pensa duas vezes antes de digitar o número do seu cartão de crédito nos sites de comércio eletrônico e que realmente há de se tomar cuidado na hora de fazer compras online. Afinal, será que essa experiência é realmente segura? O que fazer para comprar de forma clara e realmente segura na internet?

É possível responder essa questão de maneira bastante objetiva: os dados do seu cartão de crédito só estarão seguros se você não tiver de digitá-los todas as vezes que quiser fazer uma compra na internet. Simples assim.

Neste caso, pouco importa os certificados que o site exibe em suas páginas. Se ele o obriga a digitar seu número de cartão de crédito sempre que quiser comprar algo, isso significa que ele não possui a encriptação rigorosa que o autoriza a armazenar em sua base de dados esta importante informação.

E é por isso que você tem a missão de procurar seu cartão de crédito e informar todos aqueles números repetidamente na hora de pagar. O que faz suscitar a dúvida: se o site não pode armazenar esta informação, será que ele é capaz de garantir que a transmissão destes dados seja à prova de falhas?

Enquanto essas questões não estiverem claramente respondidas, elas dificultarão o desenvolvimento do comércio eletrônico no Brasil, pois a confidencialidade dos dados dos usuários está comprometida. Donos de sites continuarão perdendo vendas, porque o cliente tem receio de informar seus dados ou porque não tem o cartão de crédito ao seu alcance no momento em que se sentiu impulsionado a comprar.

Na hora de escolher sua forma de pagamento online, escolha aquela em que você não precise digitar inúmeras vezes seu cartão de crédito e que armazene suas informações em sua base, de maneira que o comerciante efetive a venda e receba o pagamento sem ter acesso aos dados financeiros do comprador.

Na próxima vez que pedirem para que você digite os números do seu cartão para concluir uma compra, lembre-se que o site em questão pode não oferecer o nível de segurança que você espera.

Fonte: yahoo/* Mário Mello é presidente do PayPal no Brasil