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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Médicos que atendem planos fazem paralisação em 24 Estados

Médicos de 24 Estados suspendem hoje o atendimento a planos de saúde em protesto contra os baixos honorários. A paralisação de 24 horas deve atingir o atendimento em consultórios, ambulatórios e hospitais. 

Serviços de urgência serão mantidos. Dos mais de 46 milhões de usuários, a categoria estima que os planos afetados pela paralisação somam de 25 milhões a 35 milhões de clientes.

''Veja também: Greve de médicos credenciados a planos de saúde não pode prejudicar pacientes Dilma anuncia plano para aumentar número de médicos

O movimento é organizado por Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam).Em 9 Estados, médicos suspenderão o atendimento a todas as operadoras. Na Bahia, a paralisação será de uma semana. O Amazonas, o Rio Grande do Norte e Roraima são os únicos estados em que os médicos não irão parar porque entraram em acordo com as operadoras ou estão prestes a chegar a um consenso. ''Segundo as entidades médicas, os pacientes foram avisados com antecedência da paralisação.

O presidente da Fenam, Cid Carvalhaes, afirma que 120 mil profissionais prestam serviços a planos de saúde. 'Mas não temos como dizer quantos estarão envolvidos na manifestação.'

O protesto marcado para hoje é um desdobramento da primeira paralisação da categoria, em abril. 'Como a maior parte das operadoras não respondeu às nossas reivindicações, resolvemos fazer essa nova mobilização', disse o vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá.

Médicos reivindicam aumento da consulta para R$ 60 - hoje, a média é de R$ 40. O movimento pede o fim da intervenção de operadoras na atuação de médicos, como cotas para pedidos de exames e a adoção de critérios e periodicidade para reajuste.

Em nota, a ANS afirmou que operadoras devem providenciar para que consultas e exames de pacientes sejam marcados.

Proposta. A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa as 15 maiores operadoras, divulgou ontem novos critérios adotados por suas afiliadas para remuneração dos médicos. José Cechin, diretor da entidade, explica que os 2 mil procedimentos médicos do rol da ANS foram divididos em cem grupos. 'Cada um conta com cerca de 20 procedimentos e todos serão remunerados de forma igual. Isso facilita, pois em vez de o médico negociar o valor de 2 mil itens com as operadorasm vai negociar só cem.'

A FenaSaúde diz que a reproposta foi formalizada na ANS e aceita pelas entidades médicas. Mas representantes do CFM e da Fenam disseram ter sido surpreendidos. 'Não houve discussão ou aprovação. 

Acho capcioso divulgarem isso na véspera da paralisação', diz Carvalhaes.
''Os planos que serão atingidos pela paralisação, segundo o CFM, são estes:

''Acre: Unimed, Assefaz, Casf, Caixa Econômica, Cassi, Capesep, Correios, Eletronorte, Embrapa, Fassincra, Geap, Sesi/DR/AC, Plan -Assiste e Conab

''Alagoas: Smile, Hapvida, Amil e Unimed

''Amapá: SulAmérica, Amil e Grupo Unidas (Plan - Assiste, Geap, Fassincra, Eletronorte, Embrapa, Assefaz, Cassi, Capesaúde, Caixa Econômica, Correios, Embratel)

''Bahia: Amil, Medial, Hapvida, Norclínicas/Intermédica, Life Empresarial, Geap, Cassi, Petrobras, Golden Cross e Promédica

''Distrito Federal: Amil, Bradesco, Golden Cross e SulAmérica

''Ceará: planos de saúde ainda não informados

''Espírito Santo: todas as operadoras

''Goiás: Imas, Geap, Golden Cross, Itaú, Mediservice e SulAmérica

''Maranhão: todas as operadoras

''Mato Grosso: Cassi, Assefaz, Afemat, Embratel, Fassincra, Petrobras, Eletronorte, Caixa Econômica Federal e Sam Bemat

''Mato Grosso do Sul: todas as operadoras

''Minas Gerais: todas as operadoras

''Pará: Hapvida, Grupo Lider, Cassi (Unidas), Institutos (Ipamb, Iasep, Geap) e Hospitais Militares (Polícia Militar, Naval e Exército)

''Paraíba: Geap, Amil, Smile, Hapvida e Norclínica

''Paraná: todas as operadoras

''Pernambuco: Viva, Ideal Saúde, Golden Cross, Real Saúde, América Saúde, Hapvida/Santa Clara e Samaritano

''Rio de Janeiro: todas as operadoras

''Rio Grande do Sul: Afivesc, Assefaz, Bacen, Bradesco, Cabergs, Caixa, Canoasprev/Fassem, Capesesp, Casembra, Casf, Cassi, Centro Clínico Gaúcho, Conab, Doctor Clin, ECT, Eletrosul/Elos, Embratel, Fassincra, Geap, Golden Cross , Infraero, IRB, Petrobras, Petrobras Distribuidora, Plan Assist, Proasa, Pró-Salute, Sameisa, Serpro, Sesef, SulAmérica ,Unafisco, Usiminas e Wal-Mart

''Rondônia: Unimed, Ameron, SulAmérica e Bradesco

''São Paulo: Ameplan, Golden Cross, Green Line, Intermédica, Notre Dame, Prosaúde, Blue Life, Dix Amico, Medial, Geap e Volkswagen

''Sergipe: operadoras que atuam no estado, exceto Assec/Cehop, Assefaz, Cagipe,Camed, Capesep, Casec, Casembrapa, Casse, Cassi, Cassind, ECT, Embratel, Fachesf, Fassincra, Pasa, Petrobras, Petrobras Distribuidora, Plan Assiste, Proasa, Saúde Caixa e Sesef

,''Santa Catarina: operadoras que atuam no estado, exceto Assefaz, Saúde Caixa, Capesesp, Cassi, Celos, Correios Saúde, Conab, Eletrosul, Embratel, Elos Saúde, Fassincra, Cooperativas Médicas e Funservir

''Tocantins: todas as operadoras

''(Com Agência Brasil, Colaborou Karina Toledo)

Fonte: Por LÍGIA FORMENTI / BRASÍLIA, estadao.com.br

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Governo proíbe mamadeiras feitas com bisfenol-A

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a fabricação e a entrada no país de mamadeiras feitas com a substância Bisfenol A. Os fabricantes e importadores terão 90 dias, a partir da publicação no 

Diário Oficial da União, para cumprir a determinação.

As mamadeiras fabricadas ou importadas dentro do prazo de 90 dias poderão ser comercializadas até 31 de dezembro deste ano.

A decisão publicada nesta quinta-feira (15) está baseada em estudos recentes que apontam riscos à saúde decorrentes da exposição ao BPA, mesmo quando ela ocorre em níveis inferiores aos que atualmente são considerados seguros.

Apesar de não haver resultados conclusivos sobre o risco do Bisfenol A, a decisão da Anvisa atende ao princípio da precaução e busca proteger as crianças de 0 a 12 meses.

Países da União Europeia e o Canadá já proibiram. Os do Mercosul devem tomar a mesma medida em breve.

O Bisfenol A está presente no policarbonato, que é uma substância utilizada na fabricação de mamadeiras. A decisão de proibir o uso da substância na composição desses produtos levou em consideração o fato de o sistema de eliminação do BPA pelo corpo humano não ser tão desenvolvido em crianças na faixa etária de 0 a 12 meses. O principal substituto do policarbonato, nestes utensílios, é o polipropileno.

Fonte: R7

Pacientes com câncer cobram da Anvisa registro imediato de medicamento no Brasil

Portadores de mieloma múltiplo, tipo de câncer que ataca a medula óssea, cobram da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a liberação da entrada do medicamento lenalidomida no país.

A Fundação Internacional de Mieloma da América Latina (IMF, em inglês), entidade que representa os doentes em 108 países, entregou à agência reguladora abaixo-assinado com 22 mil assinaturas de pacientes e parentes que reivindicam o registro imediato do remédio no Brasil.

A lenalidomida indicada para os pacientes que já não respondem aos remédios comuns usados no combate a esse tipo de câncer, ou abandonam o tratamento por causa dos efeitos colaterais provocados pela talidomida, outra substância utilizada para tratar a doença, entre eles, formigamento nas mãos e nos pés, informou a presidente da IMF na América Latina, Christine Battistini. A lenalidomida faz parte de um mesmo grupo da talidomida.

- Sabemos que não é para todo paciente, mas muitos precisam. Esperamos que haja bom senso da Anvisa, disse Christine Battistini, acrescentando que existe comprovação da eficácia da lenalidomida que provoca menos incômodo ao paciente.

Segundo a organização, o remédio já é aprovado em mais de 70 países, como os Estados Unidos, o Canadá e a Europa.

De acordo com a presidente, não há dados exatos sobre o número de pessoas que sofrem da doença no país e quantos necessitam da lenalidomida. Estima-se que 50 a 60 mil pacientes estão em tratamento. A cada ano, surgem 15 a 17 mil novos casos no Brasil.

A Anvisa informou que três áreas técnicas diferentes já negaram o registro do medicamento por não considera-lo seguro nem eficaz para o paciente.

No Brasil, um grupo de dez pessoas testa a medicação, quatro apresentaram resultado positivo. O processo de registro continua em tramitação na Vigilância Sanitária, mas sem prazo para conclusão.

O mieloma múltiplo é um tipo de câncer que afeta as células plasmáticas, que são encontradas na medula óssea. Os sintomas frequentes são dores nos ossos, anemia, problemas renais e fraturas patológicas, além de constantes infecções.

Fonte: Da Agência Brasil

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Chip de novos BlackBerry agirá como documento de identidade

TORONTO (Reuters) - A Research in Motion, fabricante do BlackBerry, planeja abrir as portas ao uso por seus clientes de uma tecnologia criada uma década atrás e que transforma celulares em aparelhos de pagamento.

Todo o setor, da Nokia ao Google, responsável pelo sistema operacional Android, pretende incluir a tecnologia near field communication (NFC) em futuros aparelhos, para tentar substituir o dinheiro em espécie e os cartões de crédito e débito na maioria dos pagamentos, de cafés a ingressos de espetáculos e passagens em meios de transporte.

Os chips NFC permitem troca de dados sem fio em distância de uns poucos centímetros, o que significa que celulares poderiam ser usados para pagar por produtos, armazenar passagens em formato eletrônico, baixar música e trocar fotos e cartões de visitas.

Mas a implementação do NFC para pagamentos vem sendo bloqueada pelos interesses contraditórios de bancos, comerciantes, fabricantes de aparelhos e até mesmo operadoras de telefonia móvel, todos interessados em ficar com uma fatia desse bolo.

"É um ecossistema muito dinâmico, há muita gente envolvida e muita coisa precisa acontecer antes que surja massa crítica", disse Andrew Bocking, vice-presidente de software para celulares da RIM.
Enquanto isso, a RIM aproveitará o papel de seus aparelhos como escolha preferencial nas repartições governamentais a fim de permitir que eles se tornem documentos de identidade para acesso a esses locais.

Os funcionários muitas vezes precisam usar seus crachás como cartões de identificação para entrar em um edifício ou acionar um elevador. Há boa probabilidade de que o cartão e o leitor utilizados sejam produtos da HID Global, parte da Assa Abloy.

A RIM e a HID Global anunciaram na quinta-feira uma parceria que permitirá a usuários dos novos RIM Bold e Curve o uso desses aparelhos como cartões de acesso aos seus locais de trabalho ou outras áreas de acesso restrito.

"É uma novidade no setor e um marco importante para nós, porque permite que um aparelho móvel armazene dados de identidade para acesso lógico e físico", disse Denis Hebert, presidente-executivo da HID Global.

Fonte: